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Quem Somos

Quem Somos

A Associação Espírita Cabana de Antonio de Aquino é uma casa espírita, fundamentada no Evangelho de Jesus e na Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

 

Foi fundada, em 25 de dezembro de 1934, no antigo Distrito Federal, hoje Rio de Janeiro, sob a direção espiritual do Mestre que lhe dá o nome: Antonio de Aquino.


É uma organização religiosa, sem finalidade lucrativa e mantida pelas doações dos irmãos cabaneiros, pelos seus associados e trabalhadores.

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A denominação “Cabana” evoca os toscos abrigos de madeira, verdadeiras cabanas de pouso, onde se refugiavam, em tempos remotos, nas ásperas encostas do Himalaia, irmãos em demorada meditação, para buscar a Luz e a Verdade. E desde sua fundação, a Cabana de Antonio de Aquino objetiva espargir a Verdade e a Luz sobre todos aqueles que a buscam.

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Nossos Objetivos

Estudar e divulgar a Doutrina Espírita para esclarecer, auxiliar e consolar aqueles que a buscam.

Promover a evangelização da criança, do jovem e do adulto, à luz da Doutrina Espírita.

Praticar a caridade espiritual, moral e material, de acordo com os ensinamentos de Jesus.

Realizar serviços de assistência e promoção social, em benefício de todos.

Origens

Origens

A Cabana de Antonio de Aquino originou-se da Cabana de Lysis que, por sua vez, originou-se do Núcleo Espírita Neo-Pitagórico. Pitágoras foi um dos grandes iniciados: filósofo grego, fundador da Escola Itálica, no Instituto de Crótona. Seu conhecimento abrangeu todas as ciências conhecidas do seu tempo.

 

Para melhor compreender o significado deste Espírito nas origens de nossa Cabana, observe-se que é a Pitágoras que se deve a substituição do termo sábio (sophos) pelo termo filósofo - amigo da ciência e da sabedoria, assim como o termo gnose - conhecimento especial das verdades espirituais, “da essência escondida debaixo da aparência exterior”. É fundamental citar que, para Pitágoras, acima de tudo, estava a crença na existência da alma. Se um indivíduo tivesse uma vida virtuosa, o seu espírito poderia, inclusive, libertar-se da carne; isto é, deixaria de reencarnar. Não se pode deixar de ressaltar a importância deste conceito na história das religiões.

 

Dentre os discípulos de confiança de Pitágoras vamos encontrar Lysis de Crótona, outro filósofo da antiguidade grega. Era membro do Instituto de Crótona e, seguindo os passos de Pitágoras, foi um dos predecessores que tentaram desbravar o caminho por onde, mais tarde, deveria passar Jesus em sua campanha sem par pela igualdade, liberdade e fraternidade.

 

Foi no Núcleo Espírita Neo-Pitagórico que Lysis de Crótona veio a manifestar-se pela primeira vez em novembro de 1926. O Núcleo Espírita Neo-Pitagórico começou a encontrar dificuldades para prosseguir com sua programação e, assim, quatro dos fundadores que ainda permaneciam em atividade optaram pela fundação de um novo núcleo espírita, a “Cabana de Lysis”.

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Assim, em 3 de maio de 1928 foi fundada a “Cabana de Lysis”, grupo espírita sob a proteção de Lysis de Crótona, que começou a funcionar em uma dependência da casa do próprio diretor-fundador, Coronel Luiz Mariano de Barros Fournier, à Rua Licínio Cardoso nº 269, no Rio de Janeiro.

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Barros Founier

Luiz Mariano de Barros Founier era um homem muito esclarecido e inteiramente dedicado à causa do Espiritismo, em especial às pesquisas científicas no campo da mediunidade. Conferencista, membro da Cruzada dos Militares Espíritas, jornalista, escritor, com grande facilidade de expressão e infatigável nas atividades de divulgação da Doutrina Espírita, realizou inúmeros trabalhos, inclusive dois livros: “PAX” e “Metapsychica e Espiritismo”.

 

Em uma época, 1928, em que o Espiritismo era praticado quase que às escondidas, teve força e a determinação para fundar um centro espírita: a “Cabana de Lysis”.

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O luminar espírito Antonio de Aquino já se manifestava no Núcleo Espírita Neo-Pitagórico e, em 1928, recebeu a incumbência de diretor espiritual da Cabana de Lysis - o irmão mais velho, como se expressava na sua modéstia. Em 1939, um ano após a mudança da Cabana de Antonio de Aquino para o local onde se encontra até hoje, a Cabana de Lysis encerrou suas atividades e seus médiuns transferiram-se para a Cabana de Antonio de Aquino, inclusive seu presidente-fundador, Coronel Barros Fournier, onde já tinha a seu cargo o trabalho de desobsessão.

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Fundação

Fundação

Em 1933, a então médium da Cabana de Lysis, Pedrita Valente, tocada pelo desejo de cooperar mais e sempre na obra grandiosa da qual participava, começou a receber orientações da Espiritualidade de modo a iniciar um novo campo de trabalhos espirituais.

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Diante disso, a partir de outubro deste mesmo ano, com o apoio de Barros Fournier, iniciaram-se as sessões preparatórias para a instalação da nova seara. Pedrita teve do Mestre Antônio de Aquino toda a instrução necessária para a fundação da nova casa, com o compromisso de nela trabalhar a comissão constituída junto às irmãs: Dinorah Simas Enéas, Lucinda Magalhães e Octávia Paredes.

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À casa foi dado o nome de "Cabana de Antonio de Aquino", e em 25 de dezembro de 1934, às 8h30min, teve início seu ato inaugural; suas as atividades e trabalhos foram desenvolvidos inicialmente nas mesmas instalações da Cabana de Lysis, à Rua 24 de Maio n.º 63, Rio de Janeiro (1934/1936).

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Barros Founier

As sessões preparatórias para a instalação da Cabana de Antonio de Aquino, a partir de outubro de 1933, aconteceram na própria residência de Fournier, à Rua 24 de Maio nº 63, Rio de Janeiro (1934/1936).

Barros Founier

Pedrita Valente ao centro e duas importantes colaboradoras: Dinorah Simas Enéas à esquerda e Francisca Frankel à direita.

Fundadora

Fundadora

Pedrita Lameira Ramos Valente nasceu em Belém, em 23 de outubro de 1897. Com formação pedagógica, chegou a exercer o magistério no Pará e a fazer curso de educação especial na Suíça. Possuía também formação musical e era exímia pianista. Oriunda de família extremamente católica, veio a ingressar nas fileiras do espiritismo movida pela necessidade da cura de estranha enfermidade que, no Pará, a medicina não conseguia diagnosticar e sanar. Era casada com o comandante da Marinha Mercante do Brasil, Lúcio Duarte Valente e em 1932, por sugestão de um amigo de seu esposo, veio para o Rio de Janeiro a fim de consultar-se na Cabana de Lysis, encontrando no Espiritismo a extinção dos males que a atormentavam.

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Leia o discurso pronunciado pela Sra. Pedrita Valente no ato inaugural da Cabana.

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Curada da doença que a afligia, iniciou-se, imediatamente, na prática da Doutrina Espírita, logo passando a trabalhar com seu Guia espiritual Itacy. Revelou-se médium de extraordinárias faculdades – psicografia, psicofonia, desdobramento, vidência, audiência, receituário e passes de cura – e dedicou-se de maneira intensa e incansável ao desenvolvimento das atividades da Cabana de Antonio de Aquino.

 

Sua determinação, advinda da conscientização da missão que lhe fora confiada por Jesus, foi fundamental para enfrentar as lutas e superar as dificuldades para implantação, funcionamento e legalização de um centro espírita na década de 30. Pedrita teve dois filhos: Vicente (1919)  e Pedro Lúcio (1923). Em 1958, chegou Angélica, a terceira filha, por adoção.

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No início da década de 40 passou por dois momentos de imensa dor e de testemunho de fé: o desencarne de seus dois filhos, ambos ao completarem 21 anos. E, ainda desta vez, ela não teve um só momento de fraqueza, visto que a dor jamais sobrepujara a sua fé. 

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Em várias oportunidades, organizou caravanas de médiuns cabaneiros para realização de trabalhos espirituais e de divulgação da Doutrina, em diferentes pontos do Brasil.

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Com seu coração fraterno e bondoso, preocupou-se, desde o início dos trabalhos da Cabana, com a implantação de atividades assistenciais. Começou com o trabalho das Damas de Assistência Tereza Cristina. Sonhou e trabalhou para a criação de um abrigo para crianças e outro para idosos, sonhos que, mais tarde, vieram a ser realizados.

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Sua assistência fraterna também era amplamente desenvolvida junto à nova família que criou – a família Cabaneira. Pedrita era alegre, comunicativa e gostava de promover encontros, festas e excursões para confraternizar e unir cada vez mais a família Cabaneira.

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Após o seu desencarne, ocorrido em 4 de abril de 1965, continua, no plano espiritual, a desenvolver atividades relevantes para nossa Casa e, juntamente com o Guia instrutor Juparã, orienta os trabalhos da Cabana. Por tudo isso e muito mais, na Espiritualidade assumiu amorosamente a função de mãe dos cabaneiros, tornando-se para todos nós a querida Mãe Pedrita. 

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Orintação Espiritual

Orientação Espiritual

Desde as sessões preparatórias para a fundação da Cabana de Antonio de Aquino, compete ao Plano Espiritual a definição dos trabalhos a serem desenvolvidos e a forma de funcionamento. Também, desde as primeiras reuniões, os trabalhos espirituais são iniciados com uma prece e com a solicitação da proteção de Deus, Jesus, bem como de Antonio de Aquino, Teresa e Juparã, Guias orientadores e responsáveis por tudo quanto se realiza na Cabana. Após o início das atividades de Pedrita no Plano Espiritual, este espírito passou também a integrar o grupo dos orientadores da Casa.

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Antonio de Aquino, o Patrono

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Desde os primeiros momentos de nossa Casa, Antonio de Aquino, esse operoso e magnânimo espírito desencarnado há quase quatrocentos anos, vem dando sua participação, seu empenho na grande tarefa da Cristianização da Humanidade, elucidando cada vez mais o Evangelho de Jesus para o homem. 


Mestre incansável das criaturas de boa vontade, a inspirar-lhes incessantemente a prática da boa moral, do bem e a integrar, com seus impecáveis ensinamentos, a formação do caráter humano, segundo a doutrina salutar do cristianismo, na conformidade do que pregou o grande Nazareno: sem artifícios, sem convenções, amando ao próximo pelo próprio Amor.

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“Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem” constitui a chave que sustenta todas as suas mensagens e ensinamentos.

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Logo após a fundação da Cabana de Lysis, em 1927, através do médium Gustavo Pontes, Antonio de Aquino ofereceu uma comunicação que intitulou “Tema Vago”. Tratava-se, em verdade, de sua autobiografia.

 
Leia a autobiografia de Antonio de Aquino.

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Juparã, o Guia Instrutor

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Juparã recebeu da Espiritualidade superior a incumbência de ser o Guia Instrutor de todos os trabalhos da Cabana de Antonio de Aquino. Desde o início das atividades da Casa, por sua orientação direta, através de seu médium, a presidente Pedrita Valente, foram sendo definidos e implantados os trabalhos espirituais da Cabana.


Ao longo dos anos, acompanhando as características do momento social e da evolução dos próprios trabalhos, sob sua orientação, vão sendo introduzidas as modificações necessárias ao melhor desempenho no atendimento dos irmãos que chegam à Cabana. Durante todo o período de existência de nossa Casa, Juparã sempre se manifestou por um único médium - o presidente da Cabana.

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"Eu não represento o que fui na minha última encarnação, mas o que tenho sido, através das múltiplas vezes que vim à matéria.
Tenho uma aparência fictícia e uso um nome suposto.
Não é preciso que alguém me conheça pelo que fiz e pelo que fui; mas pelo que faço e pelo que sou.
Os fatos da minha vida perdem-se na noite do passado. E eu prefiro realizar outros que me definam, a ter que reavivar os que se foram.
Ninguém me pergunte quem fui. Se quiserem saber quem sou, direi que sou - Juparã".

 

Mensagem recebida na Cabana de Lysis em 12 de setembro de 1932.

 

Teresa, a Benfeitora

 

Na Cabana de Antonio de Aquino, Teresa assumiu a responsabilidade pela orientação da infância e da juventude. Hoje, assiste a todos nós e a todos aqueles que chegam à Cabana.

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“Pela graça de Deus sou Teresa - a pecadora, a sofredora, mas que do Divino Nazareno recebeu palavras de perdão e pelo perdão conseguiu dominar seus ímpetos de mulher pecadora, de sofredora e pensando puramente no Divino Nazareno volveu os olhos para o passado reconhecendo os seus erros, pedindo forças a Deus para purificar sua alma, para esquecer-se do seu corpo, para dominar o seu espírito".

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Teresa continua espargindo perfume de rosas no caminhar de muitos espíritos para que recebam a energia que ergue e não permite o desânimo diante da luta bendita, que gera a vitória da elevação espiritual.


“Que as rosas do Perdão e do Amor se desfolhem em chuva sobre os vossos corações”  constitui a chave que sustenta todas as mensagens e ensinamentos de Teresa.

Preces Especiais

Preces Especiais

Desde sua fundação, a Espiritualidade determinou para a Cabana  um compromisso de trabalhar pelo Brasil e pelos brasileiros a fim de que melhor se cumpra a sua destinação de “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Assim, a partir de 1941 até a presente data, são realizadas preces especiais para esta finalidade. A Cabana também realiza, desde esta época, preces especiais pelos desencarnados e pela unificação dos espíritos.

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Prece Cívica em Memória dos Inconfidentes

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Ninguém ignora o que representa o movimento dos Inconfidentes para a história da emancipação política do Brasil e o valor dos bravos brasileiros em cujos espíritos cintilaram as primeiras ideias de liberdade para a nossa Pátria. Em 21 de abril de 1941 iniciaram-se as comemorações cívico-espiritualistas, que a Cabana realiza até hoje: uma prece em memória dos Inconfidentes, em homenagem a Tiradentes. É uma reunião mediúnica, com a participação de médiuns e frequentadores da Casa, realizada na quinta-feira mais próxima do dia 21 de abril, no horário da sessão de desenvolvimento mediúnico. São ouvidas as mensagens dos Guias da Cabana, através da psicofonia, e a sessão é sempre encerrada com o canto do Hino Nacional.

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Prece Cívica pela Independência do Brasil

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Dentre os principais trabalhos espirituais para que se cumpra a destinação de nossa Pátria, está a prece pela Independência, realizada em sessão solene, por ocasião das comemorações da Semana da Pátria. Durante muitos anos, esta atividade cívica e espiritual aconteceu no próprio dia 7 de Setembro. Mais recentemente, esta atividade vem sendo realizada, igualmente como a prece pelos Inconfidentes, no horário da sessão de desenvolvimento mediúnico da noite, na quinta-feira mais próxima da data. São ouvidas as mensagens dos Guias da Cabana, através da psicofonia, e a sessão é sempre encerrada com o canto do Hino da Independência.

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Aula de Teresa

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Em 1942, em cumprimento às orientações recebidas da Espiritualidade, foi criada uma aula destinada às crianças que frequentavam a Cabana com o objetivo de difundir os ensinos evangélicos para as crianças. Constavam de lições que eram trazidas pelos Guias espirituais através de psicofonia. Desde a implantação das aulas de Evangelização, a partir de 1975, as crianças cabaneiras passaram a ter maiores oportunidades de estudo dos princípios evangélicos. Assim sendo, a partir de 1998, as Aulas de Teresa passaram a acontecer somente em datas comemorativas: No primeiro domingo de maio, pelo Dia das Mães; no primeiro domingo de agosto, pelo Dia dos Pais; no terceiro domingo de outubro, pelo natalício de Pedrita, fundadora da Casa. E, também no terceiro domingo de dezembro, comemorando o Natal de Jesus e o aniversário da Cabana. Continuam a ser realizadas da mesma forma, contando atualmente com a orientação de Teresa, Antonio de Aquino e Pedrita.

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Unificação dos Espíritos

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São reuniões mediúnicas destinadas à unificação dos espíritos. Como a palavra mesmo diz: tornar uno, unir-se. Este momento promove e representa uma percepção maior do Espírito, ante a tarefa a ser por ele vivenciada na atual existência. Atualmente, as reuniões vêm sendo realizadas no 1º domingo de agosto, antes da Aula de Teresa comemorativa do Dia dos Pais, e no 3º domingo de dezembro, antes da Aula de Teresa comemorativa do aniversário da Cabana e do Natal de Jesus. Para receber esta assistência, o interessado deve dirigir-se à Secretaria com cópia da certidão de nascimento da criança a ser unificada e preencher um formulário próprio.

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Prece pelos desencarnados

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Assistência espiritual oferecida aos irmãos desencarnados, todas as primeiras 2ªs e 3ªs feiras de cada mês, após a prece inicial dos trabalhos. Nesse dia, não são realizadas as palestras. Para a referida assistência é necessário que já tenha sido completado um mês do desencarne por morte natural ou três meses no caso de desencarne por acidentes ou suicídio.

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Pictografia

Pictografia

A Cabana de Antonio e Aquino tem uma característica especial: mantém expostas, em suas salas de trabalhos espirituais, pinturas mediúnicas retratando Guias das falanges espirituais que atuam na Casa, e para esclarecer possíveis distorções interpretativas do fato de ter quadros expostos, já na década de 30, a Diretoria da Cabana assim se expressava:

Os retratos que ilustram os quadros da Cabana são a expressão material de como se manifestam nossos guias espirituais. São meros desenhos psicográficos, legítimo trabalho de mediunidade. Não são, pois, imagens de nenhum santo que se ofereça à adoração de quem quer que seja, porque no corpo da doutrina espírita não há lugar para idolatrias; são simples provas de amor que eles nos oferecem por intermédio dos médiuns; são retratos que eles nos ofereceram como lembranças suas, com o mesmo intuito que os terrenos, entre amigos".

 

A quase totalidade das obras expostas em nossa Casa são de autoria de Dinorah Simas Enéas (1888 - 1973), membro fundador da Cabana e um dos médiuns designados diretamente pela espiritualidade superior para este fim. Dinorah era professora da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e é certo que seus valores intelectuais e artísticos eram utilizados pelos espíritos comunicantes como elementos de trabalho. Como médium, Dinorah trabalhava, para execução de seus quadros, principalmente com o Guia espiritual Rampinha. Possuía mediunidade inconsciente ou mecânica e era comum manter-se, enquanto trabalhava, em conversação com os circundantes, sem nunca ter necessidade de retocar, refazer ou acrescentar algo ao trabalho já realizado. Gastava de quinze a trinta minutos no máximo para realizar seus quadros mediúnicos, uma espantosa velocidade para o mérito artístico e para a qualidade do acabamento.
 

Quando residiu em Porto Alegre, por motivo das atividades profissionais de seu marido, sob a égide da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, teve a oportunidade de lá realizar uma exposição de pinturas mediúnicas. Chegou a produzir - desenhando ou pintando - cerca de três mil telas que se encontram espalhadas por numerosos centros espíritas em vários estados do Brasil.

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Veja algumas obras de Dinorah Enéas expostas na Cabana.

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